quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Para refletir...


Por:Paloma Silva
Inúmeras são as ponderações acerca do papel social da escola atual. Ligado a este contexto social se insere a prática docente que busca dirimir os conflitos e/ou evoluções trazidas pelo mundo globalizado. No entanto, se pode vislumbrar que ainda temos a escola como um espaço dinâmico por ser um rico berço de discussões onde as pessoas podem se apropriar de conhecimentos, práticas, vivências e ideais, diante da diversidade do aprendizado. Em contrapartida, devemos reconhecer que há uma crise atual de valores a qual suscita discussões, que são o sintoma da falta de direção em relação às atitudes que envolvem o comportamento ético e as ações moralmente corretas.







                                     Por:Paloma Silva

Ética e Caráter, na visão de Oscar Wilde





Por Taiz Melo

Política...





Por Taiz Melo

A escola e a ética

“Aprender a ser cidadão é, entre outras coisas, aprender a agir com respeito, solidariedade, responsabilidade, justiça, não violência; aprender a usar o diálogo nas mais diferentes situações e comprometer-se com o que acontece na vida coletiva da comunidade e do país. Esses valores e essas atitudes precisam ser aprendidos e desenvolvidos pelos alunos e, portanto, podem e devem ser ensinados na escola.” *

Em geral, o cotidiano das escolas, principalmente nos grandes centros urbanos é bastante agitado e às vezes até 
tumultuado. São muitos alunos, muitos conteúdos, muita gente para lá e para cá. Nesse contexto, nem sempre é fácil ter clareza do porquê de todo esse trabalho, ou em outras palavras, nem sempre se tem clareza de qual é o papel da escola na sociedade em que vivemos hoje.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais sinalizam que “...a educação escolar deve possibilitar que os alunos sejam capazes de:
compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;
posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas.” pg 1

Certamente, não são objetivos fáceis de serem transformados em ações no cotidiano da escola porque demandam um grande esforço da equipe escolar. Nesse caso, o melhor seria que os educadores, coordenadores, funcionários, diretores, alunos e comunidade decidissem juntos (no Conselho de Escola, por exemplo) que conteúdos adotar, que procedimentos escolher, que atitudes privilegiar a partir de um diagnóstico da situação da escola:
Os alunos têm canais de participação nas decisões da escola? Quais são eles? É possível ampliá-los? 
A solidariedade está presente nas relações sociais? (entre alunos, entre professores e alunos, entre funcionários, entre a escola e a comunidade); ela é intencionalmente um valor desejado e trabalhado na escola? · Existe clima de respeito? 
Os alunos aprenderam a argumentar na defesa de suas idéias apoiados em fatos, conceitos e valores? 
Os direitos são respeitados? Os deveres são valorizados? 
Como são resolvidas as situações de conflito? Como são negociados os impasses?


:: O diagnóstico pode ser um bom começo.


Ilustração: Luiz Maia 
Existem muitas maneiras de investigar os valores que estão orientando as ações e as relações com o outro na escola. Pode-se propor, por exemplo, que alunos, funcionários, professores façam uma semana de observação, a partir de alguns critérios, sobre a vida nos espaços coletivos: os intervalos, a hora do lanche, ou a secretaria, por exemplo; os alunos de uma classe observam suas próprias atitudes no dia-a-dia, fazendo uma espécie de relatório por uma semana. A partir das observações, é importante discutir criticamente e definir o que o grupo considera que está bom e o que necessita mudar e melhorar.

Se esse trabalho faz parte do projeto da escola (como deveria fazer), é preciso também que todos – alunos, funcionários, professores, pais - saibam que princípios regem as ações da escola e que ações estarão sendo realizadas durante o ano para que a escola desenvolva a consciência ética.
Caso ainda não seja ainda possível pensar essas questões na totalidade da escola, sempre é viável fazer alguma coisa em pequenas equipes ou duplas de educadores, e, aos poucos, ir buscando apoio dos demais.
Fonte: http://www.miniweb.com.br/Cidadania/cidadania/escola_etica.html
25/09/2014 - Aline Chaves

A Ética da Diversidade


A Ética da Diversidade






Ética: parte da filosofia que estuda os valores morais da conduta humana.


Diversidade: diferença; contradição.


A explosão demográfica é uma das principais causas de um desastre planetário, mas existem outras, como o fim dos recurso naturais, como combustíveis fosseis, a destruição da camada de ozônio, que acarretará no derretimento das calotas polares.


Essa falta de preocupação se deu através de uma característica de que o universo e a natureza fossem considerados um poço de riqueza sem fim. A forma achada para reverter esse quadro para o autor é de que haja uma mudança radical em todos os níveis do saber e do fazer. Devemos procura uma transformação radicas de nossos modelos de desenvolvimento, de educação e de civilização. Outra coisa sugerida pelo autor é que devemos nos unir para atingirmos uma única sociedade, com o mesmo pensamento, as mesmas idéias, e diversificar o modelo sócioeconômico e devemos nos respeitar acima de tudo.


É necessário facilitar o aparecimento de uma nova consciência acima de tudo, para que possa haver um respeito mutuo de todos, não pessoas, mas como seres vivos.


Para que o planeta possa sobreviver, é necessário que nós nos unamos contra o inimigo comum, que é qualquer coisa que ameace o equilíbrio do nosso ambiente, ou que reduza a herança do passado e do presente para as gerações futuras.


O nosso planeta é uma maquina térmica em constante transformação, o efeito mais visível dessa transformação é o crescimento da população, e com o aumento da população aumenta a poluição e a diminuição dos recursos naturais e a destruição do habitat de vida da população, que prejudica a todos.


O ser humano começou a questionar a visão que ele tem do mundo, ou seja, ele via o mundo de uma forma mecânica, de que tudo ocorre como uma engrenagem, uma coisa sugere a outra.


Para se atingir um resultado positivo, é necessário que a ciência e a cultura se reintegrem, essa reintegração fará com que todos pensem no bem da humanidade e não em competir entre si.


Para que isto não ocorra, é sugerido a ética da diversidade, que como foi dito seria uma união de culturas, de idéias, tudo em prol da humanidade, para que possamos sobreviver a um colapso de nossas fontes, e possamos restaurar nosso habitat, para não prejudicar nossa vida.






Yuri Lopes






Fonte: http://www.coladaweb.com/filosofia/a-etica-da-diversidade

Reflexões sobre a ética profissional na educação.



Reflexões sobre a ética profissional na educação.


Desde o início de sua existência no planeta, o homem sofre influência do ambiente em que vive e também o influencia, convive com seus semelhantes e organiza-se em sociedade, e através de um processo, que vai desde a observação de um fato, passando pela conclusão e desencadeando da ação, ele estabelece o seu conjunto de práticas ou regras que o ajudam nesta relação com o meio e com o seu semelhante.


O ser humano evolui ao longo do tempo e isto o direciona para as corretas relações humanas. Atualmente podemos observar grandes mudanças em relação à vida em sociedade, os relacionamentos entre as pessoas estão diferentes, nós enquanto profissionais da educação, estamos sentindo os imprevistos das várias e rápidas transformações que vêm ocorrendo no meio social.


A ética deveria estar presente em todos os segmentos da sociedade, seja na política, na família e nos meios de comunicação, esta precisaria ser o norteador de todas as ações que atinge as pessoas, mas deveria ser ainda mais presente e atuante na educação. Será que o meio em que os profissionais da educação trabalham pode ser um fator influenciável para determinar a importância da ética em suas relações profissionais?


Percebemos que nas escolas temos profissionais que trabalham infelizes, com baixa remuneração, têm medo do desemprego e seus valores acabam se tornando voláteis. Estamos vendo a tudo isso de forma passiva, sem na maioria das vezes saber como devemos proceder. Observamos que tudo aponta para as questões éticas, nos diferentes segmentos que estruturam nossa vida em sociedade e como esses valores foram esquecidos ou simplesmente deixados de lado.


Temos o hábito de avaliar certas práticas sociais e profissionais às quais estamos ligados no dia a dia, mas não se pode dizer que ela venha ocorrendo explicitamente e com a mesma frequência quando colocamos a educação escolar em pauta, difícil é às vezes em que a discussão ética é presenciada de modo explícito no campo pedagógico, principalmente entre os pares escolares. A escola expõe ainda outro ponto muito importante, não basta apenas ensinar conceitos e valores que democratiza, é preciso que eles sejam vivenciados, experienciados no convívio intraescolar, principalmente entre educadores, sendo este o ponto de partida para se discutir a ética na escola.


Para ser ético precisamos tomar consciência de nossos atos, agir com autocontrole e apreço, ou seja, respeitando-se e respeitando as pessoas do nosso convívio. Um número significativo de docentes desconhece o que é ser ético na sua profissão de educador.


Transformar a escola em um espaço efetivamente plural seria uma das formas mais eficazes de uma educação ética ou para a ética, porque permitiria a expressão das diferenças num espaço público de modo a incorporar todos os valores sem hierarquizá-los.


Discutir a formação docente e as diversas possibilidades de se trabalhar a ética na formação profissional é fundamental para que este valorize seu trabalho e entenda sua importância na formação ética de seus alunos por meio do bom exemplo e postura profissional


Não se pode ignorar que o professor, a escola e os profissionais que ali atuam detenham o poder de formar cidadãos. E, mais ainda, que esses profissionais, quando no exercício público da razão, podem e devem ter uma responsabilidade ética pelo que ensinam, transmitem e opinam.


Para finalizar essa reflexão gostaria de direcionar a responsabilidade de uma transformação para nós educadores, pois somos nós que precisamos assumir uma postura ética, moral e critica a fim de provocar mudanças que tanto desejamos em uma sociedade estruturada na desigualdade.



Por: Yuri Lopes.

Fonte: http://www.jmijui.com.br/publicacao-11771-Reflexoes_sobre_a_etica_profissional_na_educacao.fire

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Ética na escola




Introdução
A escola é um ambiente propício para o exercício e aprendizado da ética. Através dela, professores, alunos e funcionários podem obter resultados positivos no processo educacional, melhorando o ambiente de trabalho e aprendizado. Em suma, se todos agirem de forma ética na escola todos sairão ganhando, pois os resultados serão positivos.

Os professores
Os professores desempenham papéis fundamentais no que se refere à ética na escola.
As crianças e jovens aprendem mais com exemplos do que com palavras. O professor que age de forma ética com alunos, professores e funcionários escolares passam aos alunos um importante modelo de comportamento ético.

Exemplos de atitudes éticas dos professores:
- Ensinar aos alunos o que é ética e sua importância nos diversos níveis como, por exemplo, ambiente de trabalho, família, escola, grupo de amigos e etc.
- Esclarecer e cumprir com clareza aos alunos os métodos de ensino e avaliações.
- Ouvir e respeitar as opiniões dos alunos.
- Buscar a qualidade no processo educacional.
- Cumprir prazos na entrega de documentações, diários, avaliações, notas e etc.
- Não expor erros ou deficiências de alunos na frente de toda classe. Conversar com o aluno em particular.
- Ser justo na correção e avaliação de provas e trabalhos escolares.
- Respeitar e ser educado no relacionamento com outros professores, alunos, pais de alunos e profissionais da escola.
- Não fazer comentários em sala de aula sobre o comportamento ou métodos de ensino de outros professores.
- Seguir a proposta educacional da escola, assim como seus métodos de avaliação.
- Agir de forma proativa no que se refere à integração de alunos com deficiência física ou transtorno psicológico.  

Os alunos
As crianças e jovens estão no processo de aprendizagem e, portanto, a ética deve-lhes ser ensinada e cobrada. Sabemos que muito do comportamento ético do aluno tem como origem a família, principalmente os pais. Porém, cabe à escola trabalhar a ética no ambiente escolar para que resulte em melhor qualidade de ensino.

Exemplos de atitudes éticas dos alunos:
- Respeitar o trabalho dos professores e funcionários da escola. Respeitar também o direito de aprender dos outros alunos. Na prática, isso significa não conversar, brincar ou atrapalhar de qualquer forma os momentos em que o professor está explicando ou tirando dúvidas de outros colegas.
- Não colar em avaliações ou elaboração de trabalhos escolares.
- Não usar trabalhos prontos, disponíveis na Internet, para entregar aos professores.
- Não praticar bullying.
- Buscar ter um comportamento que crie um ambiente positivo e agradável na escola.
- Não pagar para outros alunos ou “profissionais” para que elaborem trabalhos (comportamento antiético mais comum no ensino superior).
- Não colocar apelidos em colegas e professores que possam causar mágoas, ferir sentimentos ou a autoestima.
- Seguir as regras e normas de funcionamento da escola.
- Tratar com respeito e educação colegas que possuam algum tipo de deficiência motora ou transtorno psicológico. Se possível, ajudar no processo de integração destes alunos.

Diretores, coordenadores e assistentes
Estes funcionários também desempenham um papel fundamental na construção de um ambiente educacional ético.

Exemplos de atitudes éticas destes profissionais:
- Todos devem tratar com respeito e educação os alunos, professores e demais funcionários da escola.
- Os coordenadores devem orientar de forma positiva e eficiente os professores e alunos.
- Os diretores devem criar as condições físicas e pedagógicas para que o processo educacional ocorra da melhor forma possível.
- Os diretores e coordenadores não devem expor os erros ou deficiências de um professor na frente dos outros profissionais. Conversar com o professor em particular.



Fonte: http://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/etica_escola.htm
24/09/2014 - Por: Aline Chaves 

A ética na sociedade brasileira



A ética na sociedade brasileira 








Sempre procuramos uma resposta significativa aos nossos atos, com o intuito de fazermos parte de uma sociedade totalmente igualitária em direitos cívicos. Esta questão é que realmente deve ser debatida no meio acadêmico e exposta à sociedade de uma forma esclarecedora, e que realmente venha a mudar esses conceitos egocêntricos que (nos)deparamos em nosso cotidiano.


Por um lado, se vivemos em grupos, temos aqui um objetivo comum, porem, voltado para o interesse desse grupo. A estrutura da sociedade, por relatos históricos, tem essa característica de privilegio dos interesses dos grupos.


No Brasil dos internautas e consumidores assíduos, das mais variadas tecnologias, da compulsão ao consumo, as diferenças entre as classes sociais exprimem esta realidade. Um cidadão, que passa horas e horas em busca de um atendimento médico-hospitalar,não o encontrando, recorre aos serviços farmacêuticos, onde perpetua ali, total despojo pela integridade da saúde do povo. Cabe aqui nesse exemplo, mencionar que não são dados a farmacêuticos, os direitos legais de medicar sem prescrição de um especialista. Onde entra a ética nesse contexto? No ato de privar mais uma vez o direito do cidadão de uma busca por saúde? No interesse do farmacêutico em lucrar com a situação degradante da saúde brasileira? Se por um lado a lei proíbe o farmacêutico de vender medicamentos, por outro a polução está sempre em busca de sua condição humana de existência.


No texto, O Desafio Ético (Rio de Janeiro: Garamond,2000), é mencionada como característica da sociedade, a questão da exacerbação do narcisismo, descrito por Freud , em que a libido de uma criança é direcionada ao próprio ego e ao próprio corpo.


Em sua análise, o texto determina que cada indivíduo é livre para seguir os seus desejos como quiser e puder. O grande questionamento esta relacionado então ao fato de que se um indivíduo permanece ligado a questão narcísica, não compreendendo que existem regras na sociedade que regulam todos os nossos relacionamentos, cairá no mundo das transgressões, sempre em busca da satisfação de seus propósitos.


A sociedade faz com que a maioria das pessoas, aprenda que as regulamentações sociais, busquem um convívio harmônico e direcionem tudo a um interesse comum. Uma minoria continua atraída pelas transgressões inconscientes do desenvolvimento natural de cada um, não levando em consideração o limite entre a razão e a moral. A violência e a corrupção tornam-se ai, um elemento primordial d degradação social. A vida humana nas classes minoritárias passa a ser estatística da violência moral que o poder e a riqueza, sem o menor contexto ético, corrompem todos os dias. Desse modo, as transgressões sociais é que motivam um serio debate sobre a ética no momento atual.


O momento vivido atualmente corresponde às transformações tecnológicas que deviam nos afastar dos problemas do passado, mas ao contrario do que nós imaginamos deixa a todos que acreditam em uma sociedade justa, de mãos atadas. A corrupção, a má distribuição de renda, dentre outros fatores, influenciam em termos uma sociedade considerada sem princípios éticos.


Nas palavras de Cristovam Buarque, (O Desfio Ético. Rio de Janeiro: Garamound 2000), chegaremos a um ponto em que notaremos uma total divisão da humanidade, ate mesmo em termos biológicos. De um lado os que terão total qualidade de vida, e de outro, simplesmente a busca de sobrevivência desprovida de todos os benefícios da sua condição humana de existência.


Entretanto tudo nos leva uma reflexão subjetiva de nossos atos. Até que ponto podemos considerar o nosso papel na sociedade como ético e moral?De fato,a lei nos manda praticar todas as virtudes e nos proíbe de praticar qualquer vicio,e o que tende a produzir a virtude como um todo são aqueles atos prescritos pela lei visando à educação para o bem comum.


( A Ética A Nicômaco. Aristóteles : Martin Claret pg 107).


Devemos ser justos ou injustos para que tenhamos agido com ética?


Baseados neste conceito e tomando, por exemplo, a demolição de uma casa por parte do governo, onde se vê ali a única esperança de sobrevivência com o mínimo de dignidade. Fica o dilema entre o operário incumbido da demolição, e os valores morais que o levam a tomar a decisão de demolir ou não o lar de um cidadão supostamente honesto e digno de ter o mínimo de conforto possível. Se por um lado ele resolve não demolir, para os parâmetros da lei ele está sendo injusto, mas, para os seus princípios morais e éticos ele está sendo justo. Sempre que temos que tomar decisões importantes, deveríamos analisar todos os aspectos que levem a critérios justos na conduta moral e ética da sociedade.


Fonte: http://eutentei.blogs.sapo.pt/


25/09/14 -Por Grazielle Rocha

A escola e a ética

                                                  PCN de Ética.

Cabe ao professor mostrar a seus alunos o caráter democrático da sociedade brasileira, o que lhes permite a expressão das diferenças.
Para o PCN: Tema Transversal Ética, o educador deve desenvolver nos alunos sua visão crítica de  como agir perante os outros, pois esta é a questão central da Moral e da Ética. Ambas consideradas como o conjunto de princípios ou padrões de conduta dos indivíduos em uma sociedade. Em outras palavras, cabe ao professor propor atividades que levem o aluno a pensar sobre sua conduta e a dos outros a partir de princípios, e não de receitas prontas.


Entretanto, essa é uma tarefa bastante difícil, pois é preciso possuir critérios, valores, e mais ainda, estabelecer relações e hierarquias entre esses valores para nortear as ações de seus alunos em sala de aula e no meio social. Por exemplo, é ou não ético roubar um remédio, cujo preço é inacessível, para salvar alguém que, sem ele, morreria? Deve-se privilegiar a vida ou a propriedade privada? Nem sempre as respostas são fáceis, principalmente em casos polêmicos. E é o professor que deve mostrar isso a seus alunos.

O certo a fazer é enfocar a moralidade humana no contexto histórico e social. O aluno deve conhecer a diversidade de valores presentes na sociedade brasileira. No entanto, por se tratar de uma referência curricular nacional, que objetiva o exercício da cidadania, é imperativa a remissão à referência nacional brasileira: a Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 1988. Nela, encontram-se elementos que identificam questões morais. Daí a necessidade de trabalhar tais princípios em sala de aula.

Da mesma forma, cabe ao professor mostrar a seus alunos o caráter democrático da sociedade brasileira, já que este é um modo de sociabilidade que permite a expressão das diferenças, a expressão de conflitos, ou seja, a pluralidade. No entanto, os alunos devem aprender conceitos como liberdade, tolerância, sabedoria de conviver com o diferente, com a diversidade. Nesse contexto, a escola deve educar seus alunos para que estes possam tomar parte nessa construção e serem livres para pensarem e julgarem.




24/09/14 - Por: Grazielle Rocha