quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Como compreender a ética na saúde.



"Para que haja conduta ética é preciso que exista o agente consciente, isto é, aquele que conhece a diferença entre bem e mal, certo e errado, permitido e proibido, virtude e vício. A consciência moral não só conhece tais diferenças, mas também reconhece-se como capaz de julgar o valor dos atos e das condutas e de agir em conformidade com os valores morais, sendo por isso responsável por suas ações e seus sentimentos pelas conseqüências do que faz e sente. Consciência e responsabilidade são condições indispensáveis da vida ética. A consciência moral manifesta-se, antes de tudo, na capacidade para deliberar diante de alternativas possíveis, decidindo e escolhendo uma delas antes de lançar-se na ação. Tem a capacidade para avaliar e pesar as motivações pessoais, as exigências feitas pela situação, as conseqüências para si e para os outros, a conformidade entre meios e fins (empregar meios imorais para alcançar fins morais é impossível), a obrigação de respeitar o estabelecido ou de transgredi-lo (se o estabelecido for moral ou injusto). A vontade é esse poder deliberativo e decisório do agente moral. Para que se exerça tal poder sobre o sujeito moral, a vontade deve ser livre, isto é, não pode estar submetida à vontade de um outro nem pode estar submetida aos instintos e às paixões, mas, ao contrário, deve ter poder sobre eles e elas. O campo ético é, assim, constituído pelos valores e pelas obrigações que formam o conteúdo das condutas morais, isto é, as virtudes. Estas são realizadas pelo sujeito moral, principal constituinte da existência ética." (SPOB - Dr. Heitor A. da Silva e Dra. Ivone Boechat). 
Fonte.http://www.sogab.com.br/apeticaemsaude.htm

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

A postura da imprensa, quando acontece uma 'tragédia'...

Normalmente quando ocorre uma tragédia, somos bombardeados por notícias, e muitas vezes nem nos damos conta de como essas notícias estão sendo dadas.
Na foto ao lado, podemos ver um exemplo disso:

Quando o cantor, Michael Jackson morreu, o mundo inteiro falava disso (o que é justificável, pois ele era, e continua sendo, o maior artista da música POP mundial), mas a mídia não teve noção (como sempre acontece) ao divulgar os fatos e as fotos. A foto da capa da revista OK!, traz o astro na ambulância, já morto. 
Tudo bem, que o público tem um grande interesse nesse tipo de informação, mas e a família Jackson? Será que a mãe do cantor, os irmãos, ou os três filhos (que são crianças), precisavam ver esse momento tão triste, sendo exposto desta maneira? Não deveria ter um certo limite em casos como esse, para preservar a família e até mesmo a imagem da pessoa que morreu? 




Por Taiz Melo