sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Resenha e opinião crítica sobre Ética na política...





A ética é a ciência do comportamento moral dos homens em sociedade, fundamentando-se na natureza humana, de onde surge a fonte de seu comportamento. Assim, a ética brota de dentro do ser humano, daqueles elementos que o caracterizam na sua experiência como homem, diferenciando-o dos outros seres; ela exige antes a determinação da sua realidade ontológica para estabelecer a forma do comportamento. Portanto, esta ciência ocupa-se de um objeto próprio: o setor da realidade humana que chamamos moral (VÁSQUEZ, 2002; CAMARGO, 2004; RATTNER, 2005).

Durante esse segundo semestre, aqui no blog, discorremos sobre a Ética na Política e concluímos que mais que depressa é necessário, repensar ética no cenário político brasileiro... Levando-se em consideração que a relação entre ética e política é uma discussão mais antiga do que podemos imaginar, está longe de se por um fim nessa discussão ou ao menos chegar a uma solução capaz de faze-las tornar-se uma ou ainda fazer com que as duas "andem de mãos dadas".

Diz-se, que o brasileiro é corrupto, que abandonou a ética desde sua colonização ou melhor que se a ética aqui chegou, foi meramente uma visitante, que logo partiu e deixou-nos como herança, o "jeitinho brasileiro", pois logo no início os que aqui chegaram, diga-se de passagem os portugueses, logo encontraram uma maneira de dar "um jeitinho" para se apropriar das riquezas aqui existentes, desapropriando e deserdando os que aqui já habitavam Infelizmente, nosso país está estruturado com bases de corrupção e para que haja uma mudança generalizada é preciso mudar desde nossas pequenas e costumeiras maneiras de "dar um jeitinho", para se obter algo sem burocracia de um lado, mas que custa-nos nossa ética e moral.

Enfim, pode-se concluir que a ética não muda. É uma ciência que sempre esteve e estará em busca do bom comportamento humano, visando os valores positivos.

O que muda, durante o passar do tempo, é o conceito dos valores positivos construídos pela humanidade.

Portanto, a pretensão do trabalho não é trazer fórmulas de comportamentos impecáveis no âmbito político, e sim, deixar claro que para um político ser ético deve preservar os valores positivos de sua época, fazendo o bem comum da sociedade, pois, as conseqüências de suas atitudes serão perpetuadas na história política da nação. E mais, para que uma ação política tenha sucesso, os cidadãos devem participar ativamente e serem fiscalizadores de seu bom andamento. 

Porque o povo brasileiro acredita ser livre, mas está enganado: é livre apenas durante as eleições dos membros do Executivo e do Parlamento, pois, eleitos os seus membros, ele volta à escravidão, é um nada (Rousseau)

Fazendo alusão ao passado, mas em novo contexto: QUEREMOS ÉTICA JÁ!!!

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Ética e Política Contemporânea no Brasil


Texto Acadêmico



Diante da paradoxal sociedade brasileira, na qual a história deixou tantas marcas de injustiça permanecem, porém, a vitalidade e a capacidade de evoluir, que saltam aos olhos de todo o compromisso ético que obriga diante da realidade política, independente das vicissitudes do presente, de continuar trabalhando para a construção de uma democracia respeitadora dos direitos humanos e companheira de uma economia mais solidária – além de próspera, sustentável e respeitosa da natureza -, para uma sociedade mais feliz; não apenas igualitária do ponto de vista legal, mas, com mais justiça social, melhor distribuição de renda, menos violência. Esta utopia concreta continua a lutar por se realizar em nosso país, com dificuldade. É uma utopia viável, porque materialmente as riquezas brasileiras a fazem possível e as aspirações populares a demonstram desejada. Espera-se que o núcleo de paixões e interesses em contenda no momento político, se deixe medir pela responsabilidade patriótica. Tendo no horizonte esta utopia que permanece válida (ALBORNOZ, 2005). Porém, os últimos acontecimentos aos quais o Brasil teve de assistir, não foram nada animadores no que diz respeito a mudanças realmente esperadas. O escândalo mais chocante foi o do governo de Collor, em que era praticado tráfico de influência e irregularidades financeiras organizadas pelo empresário Paulo César Farias. O resultado, que abalou profundamente o Brasil, foi o Impeachment. Passados treze anos, veio à tona o assunto sobre “Mensalão”, que provocou uma crise tão profunda quanto àquela da época de Collor. Assim, o povo brasileiro sofre desilusões em relação a quem confiaram as mudanças. 

Mesmo porque, a subordinação de funções públicas a interesses pessoais é quase unanimemente apontada por consultores políticos como característica de política brasileira. Quanto maior a confusão entre o público e o privado, mais fértil é o terreno da corrupção. E mais, o processo decisório se submete à lógica de que os cargos políticos são posses de seus mandatários, e não, como supõe a semana democrática, mecanismo de representação do coletivo nos poderes constituídos (URSO, 2004). 

A única possibilidade que existe para que a Ética possa ser exercida na Política hoje, é a partir de uma mudança de mentalidade e conseqüentemente de atitude da própria população. Deve-se acabar com a percepção de que os nossos representantes fazem “favores para o povo” e de que são revestidos com uma aura de poder. Eles são funcionários públicos sustentados pelos impostos pagos e que devem obrigações para a população. Além disso, a ética deve permear todas as relações cotidianas; seja em casa, no trabalho ou na comunidade. A maldita lei de Gérson, de tirar pequenas vantagens no dia a dia, em prejuízo de outras pessoas, ou o desvio de milhões de reais dos cofres públicos, são dois exemplos de corrupção, em diferentes proporções, é claro. Tem-se que avançar como sociedade, refazer os conceitos, as relações sociais para compreender que o bem comum só será garantido com a participação de todos os cidadãos. Não se pode continuar transferindo essa responsabilidade para outras instâncias. Devem ser definidos, com clareza, os papéis na sociedade para que se construa uma verdadeira Comunidade Ética 
(NETO, 2005).




Fonte:www.boletimjuridico.com


Postado por: Aline Chaves

terça-feira, 11 de novembro de 2014

O SONHO DA ÉTICA NA POLITICA: - VENCER DA GANÂNCIA!!!!


POSTADO POR GRAZIELLE ROCHA.

ÉTICA NA POLÍTICA BRASILEIRA?



Os princípios da “ética da responsabilidade” correspondem à necessidade dos governos de promoverem o bem comum, de grandes grupos ou de toda a população, e para isso esses governos lançam mão de qualquer meio que enseje o alcance dos seus objetivos. Por exemplo, seria justificável até a pena de morte para criminosos incorrigíveis a fim de evitar que voltem a causar mal à sociedade.


No Brasil fica claramente demonstrado que em política quase tudo é feito contrariando normas morais e princípios éticos, pois, para começar, os políticos não são éticos quando mentem aos seus eleitores, fazendo promessas que jamais pensaram em cumprir, já que o seu único objetivo é alcançar um mandato que lhes permita legislar para seu próprio benefício ou de grupos hegemônicos, ou administrar bens públicos, para retirar deles o que puderem, para si e para seus aliados. Neste caso parece claro também que a política brasileira adota a “ética da responsabilidade”, com a diferença de utilizar como meio o sacrifício da sociedade e, como fim, o favorecimento a pequenos grupos, e a criminosos, entre os quais alguns políticos.



É comum, quando alguém menciona este estado de coisas, vir junto o esclarecimento de que uma minoria é responsável por ele, que há grande quantidade de bons políticos e outras coisas, mas a nossa observação nos leva a concluir que, pelo contrário, há muito poucos políticos bem intencionados, que chegam a abandonar a carreira por não concordarem com o que acompanham entre seus pares, e também por não suportarem a pressão que aqueles lhes fazem para que se aliem às suas falcatruas.


Para reforçar estas afirmações é muito fácil incluir fatos conhecidos e comprovados, como a busca incontrolável do Congresso Nacional pelo aumento dos seus próprios salários e benefícios, que resulta no aumento em cascata dos vencimentos dos demais patamares legislativos, enquanto levam meses para decidir sobre um insignificante reajuste do salário mínimo nacional. O nepotismo atinge níveis intoleráveis nos três poderes da República, com todos seguindo emaranhados caminhos para incluir parentes e amigos entre os afortunados detentores de ganhos públicos, alguns sem nada fazer, desperdiçando descaradamente valores arrancados dos parcos salários da população, através de impostos que estão entre os mais altos do mundo.


Aproveitando o comentário, não seria ruim pagar altos impostos, como fazemos, se houvesse reciprocidade na prestação de bons serviços à população nas áreas de saúde pública, educação e segurança.


Já houve época em que no Brasil buscava-se a escola pública por ser de melhor qualidade, e não são poucas as pessoas de destaque que foram muito bem formadas através delas. Mas hoje o que se vê são professores mal formados, desinformados e mal remunerados, tentando ensinar qualquer coisa a alunos que não têm motivação para estudar, pois para alguns tanto faz estudar muito ou pouco, já que serão sempre marionetes em uma sociedade dominada por interesses minoritários, encontrando somente empregos cuja remuneração não passa do salário mínimo.


A segurança pública é vergonhosa, apodrecida também por altíssimos níveis de corrupção, cedendo diariamente espaço a grupos criminosos muito bem organizados e armados, infiltrados entre a população, que em alguns casos os considera seus protetores e benfeitores já que não confia na polícia e nas demais instituições brasileiras. A criminalidade alcança status de terrorismo, com atentados organizados a propriedades públicas e privadas, como a queima de ônibus repletos de inocentes passageiros que morrem sem saber o motivo, obrigando a população a evitar sair de casa em alguns bairros das grandes cidades por temer o alcance de alguma bala perdida. Já se constatou que grupos criminosos organizados patrocinam entre os seus componentes a formação de advogados para defenderem os seus interesses e não seria improvável também patrocinarem a eleição de políticos, com a mesma finalidade.


Quanto à saúde pública o que existe é suficiente apenas para acompanhar aqueles mais resistentes, capazes de esperar durante meses por atendimento médico, pois os que se encontram em estado grave simplesmente morrem sem atendimento nas portas dos hospitais, às vezes sem dispor de médicos ou meios suficientes e até fechados, por conseqüência da má administração de mandatários incompetentes e mal intencionados ou por alguma descabida disputa política.


Isto já é suficiente para encher qualquer pessoa de indignação, mas há mais, envolvendo outras necessidades básicas do ser humano, como a alimentação, pois consta que 44 milhões de brasileiros, 25% da população total, vivem abaixo da linha da miséria, e cerca de 9 milhões deles passam fome. Na contramão desse fato, conforme matéria da revista Superinteressante de março/2013, em todo o país são jogadas no lixo, diariamente, 43 mil toneladas de alimentos, considerando somente a parte em perfeito estado, suficientes para prover café da manhã, almoço e jantar para 21 milhões de pessoas, todos os dias. E quando alguém perguntou sobre essa situação desumana, o Ministro Extraordinário da Segurança Alimentar respondeu simplesmente que a responsabilidade cabe ao modelo econômico brasileiro, que concentrou renda e gerou desemprego.


Então porque as forças políticas do país, tão céleres quando se trata de atender aos seus próprios interesses, não agem de forma eficaz para resolver o problema, que atinge também a cadeia produtiva, já que produtores são obrigados a atirar os excedentes no lixo, tudo porque os brasileiros miseráveis não têm dinheiro para comprar os seus alimentos, que correspondem a essas mesmas quantidades excedentes? Os produtores não têm como distribuir gratuitamente os excedentes porque assim os seus prejuízos seriam ainda maiores, em consequência das dificuldades de transportes e seu alto custo. Mas ninguém faz nada, pois isso não seria oportuno já que não estamos em época de eleição. Os miseráveis continuam com fome e assim caminham a humanidade e a política brasileira.


Quando explode cada um dos inúmeros escândalos de corrupção, a mídia explora exageradamente os fatos, parecendo estar a serviço de grupos de oposição aos que são alvo de investigações. Mas mesmo assim, como se tudo isso fosse pouco, nada é feito para punir os culpados, trazendo outro elemento à nossa cena política: a impunidade. Esses mesmos políticos envolvidos nos casos de corrupção, que enojam a maioria dos brasileiros, acabam sendo reeleitos, provavelmente pela massa popular manipulável, mantida pobre e com baixa escolaridade exatamente com esse propósito. Ninguém pune ninguém, fazendo parecer que todos, nos três Poderes da República, nos três níveis de governo, têm algum tipo de culpa, e que entre eles há pactos de não se incomodarem uns aos outros. Alguém pode até ser condenado, mas não cumpre a pena.


O legislativo aprova leis baseadas em princípios imorais para beneficio dos próprios políticos e, se algum deles é questionado por alguma ação obscura, afirma que o seu ato é legal, já que a lei existe. Nossos políticos lançaram a sua reputação e os seus parâmetros éticos ladeira abaixo, pois nas pesquisas sobre a credibilidade das instituições eles estão sempre em último lugar e, cinicamente, parecem não se incomodar com isso.


Que país abençoado é o nosso! Apesar dos desmandos da nossa política e das nossas instituições, vivemos em uma terra fantasticamente bela, fértil e próspera, onde tudo é grandioso, com vários tipos de clima e vegetação, onde estão a maior floresta tropical, a maior fauna e os maiores rios do mundo, com enormes e invejáveis potenciais, sem terremotos ou furacões. Nossa economia é pujante. Somos um povo dotado de maravilhosos talentos, bem constituído, pacífico e paciencioso, capaz de superar dificuldades, curar mazelas e continuar crescendo, incomodando as maiores economias do planeta.


Por tudo isso temos o dever de nos opor a esses desmandos, também pacificamente, com ações populares que levem o Legislativo a conceber leis inspiradas em princípios éticos universais e o Executivo e o Judiciário a obedecê-las, priorizando os interesses da coletividade, estabelecendo medidas voltadas para a desconcentração da renda e a geração de empregos, e promovendo de forma maciça a educação, como principal meio de saída da situação em que nos encontramos. O Brasil necessita e merece isso, para seguir a sua vocação de grande potência mundial, com brasileiros felizes e sem a miséria física e moral a que são submetidos, com ética na política.



fonte:http://nosenossascoisas.wordpress.com


Postado por Grazielle Rocha.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Etimologia da palavra Você - Parte II



Filme 45 º Vossa mercê - (Bronze no festival mundial de publicidade  de gramado 2007).

Etimologia da palavra Você - Parte I



Você sabia... qual é a origem e o emprego do pronome você?

“Você” é forma evoluída (transformada) do pronome de tratamento vossa mercê, assim:

vossa mercê > vossemecê > vosmecê > você. 

Textos de 1813 já a registram, sob a forma de vosse.

Na prática, seu emprego é de segunda pessoa, já que é usado com referência à pessoa com quem se fala (teoricamente, tu) e não, à pessoa de quem se fala. Entretanto, em razão da origem, “você” é pronome de tratamento – da mesma forma que vossa excelência, vossa senhoria, vossa majestade, vossa alteza e outros – e como tal é da terceira pessoa do singular (plural: vocês). Por isso, leva o verbo para a terceira pessoa: “Você é meu amigo” e “Vocês podem ir”.

Você é utilizado como sujeito, agente da passiva e adjunto adverbial, como em “Você já disse o que quer”, “Cátia foi nomeada porvocê” e “Quero ir com você”. No padrão coloquial, também aparece como predicativo, especialmente no plural: “Este livro é de vocês?”. Esse pronome funciona também como objeto, mesmo na língua culta: “Quero você para mim” e “Não darei a você esse gostinho”.

Você é largamente empregado na maior parte do território brasileiro, com exceção do Sul e de algumas áreas do Norte e Nordeste – em que se usa tu –, para expressar intimidade, para indicar relação de igual para igual ou relação superior/subordinado e mais velho/mais jovem. Em Portugal, ele também existe, mas é sobrepujado em uso por tu.


Resta uma questão: por que os pronomes de tratamento são de terceira pessoa, uma vez que se referem à pessoa com quem se fala (segunda)? Tal fato tem explicação histórica: no passado, não era considerado apropriado alguém se dirigir diretamente a autoridade ou a pessoa de classe social superior usando pronome de segunda pessoa (tu, vós). Os costumes requeriam o emprego de formas indiretas, pelas quais se fazia referência aos atributos do interlocutor. Daí os pronomes Vossa Excelência, Vossa Majestade, Vossa Reverendíssima e outros serem de terceira pessoa (forma indireta) e para ela levarem o verbo, pronomes oblíquos e possessivos. Como exemplos atuais dessa comunicação indireta, temos: “Meu pai gostaria de levar-me ao shopping?” (em vez de “Pai, quer me levar ao shopping?”) e “A filhinha agora vai tomar sopinha” (em lugar de “Filhinha, agora você vai tomar sopinha”).

Encontro de Letras


Na última semana de outubro ( de 28 a 30) os alunos de Letras do primeiro e segundo semestre se reuniram para realizar o Encontro de Letras e Sarau, sob a coordenação da professora doutora Joana Ormundo.

O Encontro de Letras teve como tema Outubro Rosa com o objetivo de fomentar ações voltadas a prevenção do câncer de mama e a conscientização da prevenção pelo diagnóstico precoce, também foi composto por palestras, apresentações musicais, declamações de poemas, além do correio elegante e do varal de poemas. Tudo ficou muito lindo... e delicioso com a confraternização que a galera de Letras organizou no fim do Sarau, para fechar com chave de ouro o Encontro de Letras!!! :)

Quem esteve presente no Encontro de Letras no período noturno pode apreciar além das apresentações culturais, palestras que muito contribuíram para o aprendizado, entre elas:

  • Multiculturalismo, interculturalidade e cidadania nas sociedades contemporâneas - Palestrante: Professora Doutora Manuela Guilherme (Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra - Portugal) 
  • A construção visual e verbal de identidade no jornal Folha de São Paulo: a perspectiva dominante sobre comunidades oprimidas. - Palestrante: Professora Doutora Souzana Mizan (Departamento de Letras da Universidade Federal de São Paulo -UNIFESP) 

O encontro contou com a presença dos professores, alunos e convidados...

Foi uma semana de intensa atividade cultural nos dois períodos manhã/noturno.


Se por acaso, você perdeu essa oportunidade de estar reunido conosco, não fique triste... ano que vem tem mais!!! ;)



Postado por: Aline Chaves


domingo, 9 de novembro de 2014

Pensar a liberdade, construir a democracia...

Debate: Pensadores da Liberdade



francisco-viana



Na última quinta-feira (06/11/2014), a turma de LETRAS da UNIP VERGUEIRO foi surpreendida com o convite da nossa coordenadora e professora doutora Joana Ormundo para participar da palestra com tema Pensar a liberdade, construir a democracia. 
Realizada no auditório do nosso campus PARAÍSO e organizado pelo Centro de Estudos do Instituto Palavra Aberta, com o jornalista e mestre em Filosofia Política, Francisco Viana.
O debate foi marcado pela discussão ampla e sob vários aspectos da liberdade.
Além do mais o debate foi um momento de construção e aprendizado e contou com a participação e interação dos alunos presentes.
Alguns pontos que foram discutidos nesse debate:

  • As manifestações de junho do ano passado (2013) como forma de liberdade e democracia no Brasil
  • A herança ditatorial do Brasil
  • Censura as grandes mídias baseado nos fatos ocorridos nas últimas eleições ( Exemplo: censura a revista Veja)
  • O processo democrático intenso ocorrido desde as manifestações de junho/2013 às eleições de segundo turno para os presidenciáveis 
  •  O papel da mídia na sociedade
  •  A importância de ver a realidade com olhos não embaçados  

O jornalista finalizou a palestra com um recado de motivação para os jovens estudantes:

- " Vocês estão na luz do dia. Procure o sol... porque vocês não estão nos subterrâneos, vocês podem até estar no labirinto, mas é um labirinto da liberdade, é um labirinto aberto, é um labirinto onde o sol brilha... façam como Ulisses da Odisseia, ele dormia no convés do navio justamente para ver o nascer do sol... então façam isso, vão rumo ao sol... Porque a Liberdade é o sol!! "


Postado por: Aline Chaves

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Artigo: Ética na política



A expressão ética na política é a verdadeira síntese daquilo que é mais importante em uma eleição.
O resultado das urnas deve traduzir para a sociedade tão-somente a consciência do cidadão, representando o sentimento de que o voto foi dado ao candidato pela crença em suas propostas de trabalho para o mandato ao qual concorreu, daí a necessidade de combater os abusos durante a campanha. Por tudo isso, o papel mais importante da Campanha de Combate à Corrupção Eleitoral, promovida pela OAB e CNBB, é fazer ouvir a população brasileira, colher e investigar as denúncias que existam em relação à ética e à moralidade nas eleições no país. Neste ano, mais do que nunca, a campanha visa novamente estreitar e reafirmar a nossa predisposição de trabalhar nas causas que interessam a cidadania.
A legislação brasileira tem bons instrumentos de aferição da parte moral das eleições no Brasil. Mas um alerta é fundamental: o judiciário não pode e nem deve servir para fins eleitoreiros, como já parece estar se tornando praxe nas campanhas eleitorais. 
O judiciário serve para a promoção da justiça, jamais como munição para denúncias irresponsáveis, sem embasamento legal, e que somente devem ter fundamento após os devidos processos transitados em julgado, como manda a Constituição do país. 
Deve haver nessa campanha aquele espírito que é chamado por dom Geraldo Majella, presidente da CNBB, de cidadania ativa. Nesse aspecto, os brasileiros têm muito a comemorar, pois são livres para escolher representantes comprometidos com a ética, com a cidadania, com a justiça social, e, principalmente, com a verdade, fundamento moral do resgate da credibilidade política.

Vamos exercer plenamente essa liberdade.



Adriano Zanotto Presidente da OAB/SC

Fonte: http://oab-sc.jusbrasil.com.br/noticias/29292/artigo-etica-na-politica




Postado por: Aline Chaves

sábado, 1 de novembro de 2014

Etimologia da palavra Você - Introdução

As evoluções e mudanças da Língua... 










A língua não é estática ou estagnada, muito menos morta.
A língua é viva! Se transforma, se modifica...
Com o passar do tempo podemos observar mudanças e variações na língua.
Esse é o primeiro post dentre outros que vamos discutir sobre as mudanças e variações ocorridas no pronome de tratamento pessoal Você.
Embarque conosco nesse mundo de descobertas da nossa língua e você perceberá que a língua portuguesa é muito mais interessante e atrativa do que possamos imaginar!!!!
Bom, para começo de conversa vamos conhecer um pouco mais esse pronome que não sai de nossa boca!!!...



Você é um pronome de tratamento pessoal. Seu uso verbal se dá na segunda pessoa, porém, conjugado como a terceira pessoa (ele). Às vezes substitui o pronome "tu". Muito utilizado no Brasil devido sua informalidade. No resto da lusofonia, "você" é utilizado em situação formal, enquanto "tu" é usado em situação informal. Sua origem etimológica encontra-se na expressão de tratamento de deferência "vossa mercê", que se transformou sucessivamente em "vossemecê", "vosmecê", "vancê" e você. "Vossa mercê" (mercê significa graça, concessão) era um tratamento dado a pessoas às quais não era possível se dirigir pelo pronome tu.Em galego a expressão se transformou para o termo vostede, em castelhano a palavra equivalente é usted (originária de "Vuestra Merced") e em catalão vostè.



[fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Voc%C3%AA]



E aí, se interessou em conhecer mais as mudanças que ocorrem na língua???


Então, não perca os próximos posts!!!


Até lá...




quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Como compreender a ética na saúde.



"Para que haja conduta ética é preciso que exista o agente consciente, isto é, aquele que conhece a diferença entre bem e mal, certo e errado, permitido e proibido, virtude e vício. A consciência moral não só conhece tais diferenças, mas também reconhece-se como capaz de julgar o valor dos atos e das condutas e de agir em conformidade com os valores morais, sendo por isso responsável por suas ações e seus sentimentos pelas conseqüências do que faz e sente. Consciência e responsabilidade são condições indispensáveis da vida ética. A consciência moral manifesta-se, antes de tudo, na capacidade para deliberar diante de alternativas possíveis, decidindo e escolhendo uma delas antes de lançar-se na ação. Tem a capacidade para avaliar e pesar as motivações pessoais, as exigências feitas pela situação, as conseqüências para si e para os outros, a conformidade entre meios e fins (empregar meios imorais para alcançar fins morais é impossível), a obrigação de respeitar o estabelecido ou de transgredi-lo (se o estabelecido for moral ou injusto). A vontade é esse poder deliberativo e decisório do agente moral. Para que se exerça tal poder sobre o sujeito moral, a vontade deve ser livre, isto é, não pode estar submetida à vontade de um outro nem pode estar submetida aos instintos e às paixões, mas, ao contrário, deve ter poder sobre eles e elas. O campo ético é, assim, constituído pelos valores e pelas obrigações que formam o conteúdo das condutas morais, isto é, as virtudes. Estas são realizadas pelo sujeito moral, principal constituinte da existência ética." (SPOB - Dr. Heitor A. da Silva e Dra. Ivone Boechat). 
Fonte.http://www.sogab.com.br/apeticaemsaude.htm

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

A postura da imprensa, quando acontece uma 'tragédia'...

Normalmente quando ocorre uma tragédia, somos bombardeados por notícias, e muitas vezes nem nos damos conta de como essas notícias estão sendo dadas.
Na foto ao lado, podemos ver um exemplo disso:

Quando o cantor, Michael Jackson morreu, o mundo inteiro falava disso (o que é justificável, pois ele era, e continua sendo, o maior artista da música POP mundial), mas a mídia não teve noção (como sempre acontece) ao divulgar os fatos e as fotos. A foto da capa da revista OK!, traz o astro na ambulância, já morto. 
Tudo bem, que o público tem um grande interesse nesse tipo de informação, mas e a família Jackson? Será que a mãe do cantor, os irmãos, ou os três filhos (que são crianças), precisavam ver esse momento tão triste, sendo exposto desta maneira? Não deveria ter um certo limite em casos como esse, para preservar a família e até mesmo a imagem da pessoa que morreu? 




Por Taiz Melo

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Para refletir...


Por:Paloma Silva
Inúmeras são as ponderações acerca do papel social da escola atual. Ligado a este contexto social se insere a prática docente que busca dirimir os conflitos e/ou evoluções trazidas pelo mundo globalizado. No entanto, se pode vislumbrar que ainda temos a escola como um espaço dinâmico por ser um rico berço de discussões onde as pessoas podem se apropriar de conhecimentos, práticas, vivências e ideais, diante da diversidade do aprendizado. Em contrapartida, devemos reconhecer que há uma crise atual de valores a qual suscita discussões, que são o sintoma da falta de direção em relação às atitudes que envolvem o comportamento ético e as ações moralmente corretas.







                                     Por:Paloma Silva

Ética e Caráter, na visão de Oscar Wilde





Por Taiz Melo

Política...





Por Taiz Melo

A escola e a ética

“Aprender a ser cidadão é, entre outras coisas, aprender a agir com respeito, solidariedade, responsabilidade, justiça, não violência; aprender a usar o diálogo nas mais diferentes situações e comprometer-se com o que acontece na vida coletiva da comunidade e do país. Esses valores e essas atitudes precisam ser aprendidos e desenvolvidos pelos alunos e, portanto, podem e devem ser ensinados na escola.” *

Em geral, o cotidiano das escolas, principalmente nos grandes centros urbanos é bastante agitado e às vezes até 
tumultuado. São muitos alunos, muitos conteúdos, muita gente para lá e para cá. Nesse contexto, nem sempre é fácil ter clareza do porquê de todo esse trabalho, ou em outras palavras, nem sempre se tem clareza de qual é o papel da escola na sociedade em que vivemos hoje.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais sinalizam que “...a educação escolar deve possibilitar que os alunos sejam capazes de:
compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;
posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas.” pg 1

Certamente, não são objetivos fáceis de serem transformados em ações no cotidiano da escola porque demandam um grande esforço da equipe escolar. Nesse caso, o melhor seria que os educadores, coordenadores, funcionários, diretores, alunos e comunidade decidissem juntos (no Conselho de Escola, por exemplo) que conteúdos adotar, que procedimentos escolher, que atitudes privilegiar a partir de um diagnóstico da situação da escola:
Os alunos têm canais de participação nas decisões da escola? Quais são eles? É possível ampliá-los? 
A solidariedade está presente nas relações sociais? (entre alunos, entre professores e alunos, entre funcionários, entre a escola e a comunidade); ela é intencionalmente um valor desejado e trabalhado na escola? · Existe clima de respeito? 
Os alunos aprenderam a argumentar na defesa de suas idéias apoiados em fatos, conceitos e valores? 
Os direitos são respeitados? Os deveres são valorizados? 
Como são resolvidas as situações de conflito? Como são negociados os impasses?


:: O diagnóstico pode ser um bom começo.


Ilustração: Luiz Maia 
Existem muitas maneiras de investigar os valores que estão orientando as ações e as relações com o outro na escola. Pode-se propor, por exemplo, que alunos, funcionários, professores façam uma semana de observação, a partir de alguns critérios, sobre a vida nos espaços coletivos: os intervalos, a hora do lanche, ou a secretaria, por exemplo; os alunos de uma classe observam suas próprias atitudes no dia-a-dia, fazendo uma espécie de relatório por uma semana. A partir das observações, é importante discutir criticamente e definir o que o grupo considera que está bom e o que necessita mudar e melhorar.

Se esse trabalho faz parte do projeto da escola (como deveria fazer), é preciso também que todos – alunos, funcionários, professores, pais - saibam que princípios regem as ações da escola e que ações estarão sendo realizadas durante o ano para que a escola desenvolva a consciência ética.
Caso ainda não seja ainda possível pensar essas questões na totalidade da escola, sempre é viável fazer alguma coisa em pequenas equipes ou duplas de educadores, e, aos poucos, ir buscando apoio dos demais.
Fonte: http://www.miniweb.com.br/Cidadania/cidadania/escola_etica.html
25/09/2014 - Aline Chaves

A Ética da Diversidade


A Ética da Diversidade






Ética: parte da filosofia que estuda os valores morais da conduta humana.


Diversidade: diferença; contradição.


A explosão demográfica é uma das principais causas de um desastre planetário, mas existem outras, como o fim dos recurso naturais, como combustíveis fosseis, a destruição da camada de ozônio, que acarretará no derretimento das calotas polares.


Essa falta de preocupação se deu através de uma característica de que o universo e a natureza fossem considerados um poço de riqueza sem fim. A forma achada para reverter esse quadro para o autor é de que haja uma mudança radical em todos os níveis do saber e do fazer. Devemos procura uma transformação radicas de nossos modelos de desenvolvimento, de educação e de civilização. Outra coisa sugerida pelo autor é que devemos nos unir para atingirmos uma única sociedade, com o mesmo pensamento, as mesmas idéias, e diversificar o modelo sócioeconômico e devemos nos respeitar acima de tudo.


É necessário facilitar o aparecimento de uma nova consciência acima de tudo, para que possa haver um respeito mutuo de todos, não pessoas, mas como seres vivos.


Para que o planeta possa sobreviver, é necessário que nós nos unamos contra o inimigo comum, que é qualquer coisa que ameace o equilíbrio do nosso ambiente, ou que reduza a herança do passado e do presente para as gerações futuras.


O nosso planeta é uma maquina térmica em constante transformação, o efeito mais visível dessa transformação é o crescimento da população, e com o aumento da população aumenta a poluição e a diminuição dos recursos naturais e a destruição do habitat de vida da população, que prejudica a todos.


O ser humano começou a questionar a visão que ele tem do mundo, ou seja, ele via o mundo de uma forma mecânica, de que tudo ocorre como uma engrenagem, uma coisa sugere a outra.


Para se atingir um resultado positivo, é necessário que a ciência e a cultura se reintegrem, essa reintegração fará com que todos pensem no bem da humanidade e não em competir entre si.


Para que isto não ocorra, é sugerido a ética da diversidade, que como foi dito seria uma união de culturas, de idéias, tudo em prol da humanidade, para que possamos sobreviver a um colapso de nossas fontes, e possamos restaurar nosso habitat, para não prejudicar nossa vida.






Yuri Lopes






Fonte: http://www.coladaweb.com/filosofia/a-etica-da-diversidade

Reflexões sobre a ética profissional na educação.



Reflexões sobre a ética profissional na educação.


Desde o início de sua existência no planeta, o homem sofre influência do ambiente em que vive e também o influencia, convive com seus semelhantes e organiza-se em sociedade, e através de um processo, que vai desde a observação de um fato, passando pela conclusão e desencadeando da ação, ele estabelece o seu conjunto de práticas ou regras que o ajudam nesta relação com o meio e com o seu semelhante.


O ser humano evolui ao longo do tempo e isto o direciona para as corretas relações humanas. Atualmente podemos observar grandes mudanças em relação à vida em sociedade, os relacionamentos entre as pessoas estão diferentes, nós enquanto profissionais da educação, estamos sentindo os imprevistos das várias e rápidas transformações que vêm ocorrendo no meio social.


A ética deveria estar presente em todos os segmentos da sociedade, seja na política, na família e nos meios de comunicação, esta precisaria ser o norteador de todas as ações que atinge as pessoas, mas deveria ser ainda mais presente e atuante na educação. Será que o meio em que os profissionais da educação trabalham pode ser um fator influenciável para determinar a importância da ética em suas relações profissionais?


Percebemos que nas escolas temos profissionais que trabalham infelizes, com baixa remuneração, têm medo do desemprego e seus valores acabam se tornando voláteis. Estamos vendo a tudo isso de forma passiva, sem na maioria das vezes saber como devemos proceder. Observamos que tudo aponta para as questões éticas, nos diferentes segmentos que estruturam nossa vida em sociedade e como esses valores foram esquecidos ou simplesmente deixados de lado.


Temos o hábito de avaliar certas práticas sociais e profissionais às quais estamos ligados no dia a dia, mas não se pode dizer que ela venha ocorrendo explicitamente e com a mesma frequência quando colocamos a educação escolar em pauta, difícil é às vezes em que a discussão ética é presenciada de modo explícito no campo pedagógico, principalmente entre os pares escolares. A escola expõe ainda outro ponto muito importante, não basta apenas ensinar conceitos e valores que democratiza, é preciso que eles sejam vivenciados, experienciados no convívio intraescolar, principalmente entre educadores, sendo este o ponto de partida para se discutir a ética na escola.


Para ser ético precisamos tomar consciência de nossos atos, agir com autocontrole e apreço, ou seja, respeitando-se e respeitando as pessoas do nosso convívio. Um número significativo de docentes desconhece o que é ser ético na sua profissão de educador.


Transformar a escola em um espaço efetivamente plural seria uma das formas mais eficazes de uma educação ética ou para a ética, porque permitiria a expressão das diferenças num espaço público de modo a incorporar todos os valores sem hierarquizá-los.


Discutir a formação docente e as diversas possibilidades de se trabalhar a ética na formação profissional é fundamental para que este valorize seu trabalho e entenda sua importância na formação ética de seus alunos por meio do bom exemplo e postura profissional


Não se pode ignorar que o professor, a escola e os profissionais que ali atuam detenham o poder de formar cidadãos. E, mais ainda, que esses profissionais, quando no exercício público da razão, podem e devem ter uma responsabilidade ética pelo que ensinam, transmitem e opinam.


Para finalizar essa reflexão gostaria de direcionar a responsabilidade de uma transformação para nós educadores, pois somos nós que precisamos assumir uma postura ética, moral e critica a fim de provocar mudanças que tanto desejamos em uma sociedade estruturada na desigualdade.



Por: Yuri Lopes.

Fonte: http://www.jmijui.com.br/publicacao-11771-Reflexoes_sobre_a_etica_profissional_na_educacao.fire

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Ética na escola




Introdução
A escola é um ambiente propício para o exercício e aprendizado da ética. Através dela, professores, alunos e funcionários podem obter resultados positivos no processo educacional, melhorando o ambiente de trabalho e aprendizado. Em suma, se todos agirem de forma ética na escola todos sairão ganhando, pois os resultados serão positivos.

Os professores
Os professores desempenham papéis fundamentais no que se refere à ética na escola.
As crianças e jovens aprendem mais com exemplos do que com palavras. O professor que age de forma ética com alunos, professores e funcionários escolares passam aos alunos um importante modelo de comportamento ético.

Exemplos de atitudes éticas dos professores:
- Ensinar aos alunos o que é ética e sua importância nos diversos níveis como, por exemplo, ambiente de trabalho, família, escola, grupo de amigos e etc.
- Esclarecer e cumprir com clareza aos alunos os métodos de ensino e avaliações.
- Ouvir e respeitar as opiniões dos alunos.
- Buscar a qualidade no processo educacional.
- Cumprir prazos na entrega de documentações, diários, avaliações, notas e etc.
- Não expor erros ou deficiências de alunos na frente de toda classe. Conversar com o aluno em particular.
- Ser justo na correção e avaliação de provas e trabalhos escolares.
- Respeitar e ser educado no relacionamento com outros professores, alunos, pais de alunos e profissionais da escola.
- Não fazer comentários em sala de aula sobre o comportamento ou métodos de ensino de outros professores.
- Seguir a proposta educacional da escola, assim como seus métodos de avaliação.
- Agir de forma proativa no que se refere à integração de alunos com deficiência física ou transtorno psicológico.  

Os alunos
As crianças e jovens estão no processo de aprendizagem e, portanto, a ética deve-lhes ser ensinada e cobrada. Sabemos que muito do comportamento ético do aluno tem como origem a família, principalmente os pais. Porém, cabe à escola trabalhar a ética no ambiente escolar para que resulte em melhor qualidade de ensino.

Exemplos de atitudes éticas dos alunos:
- Respeitar o trabalho dos professores e funcionários da escola. Respeitar também o direito de aprender dos outros alunos. Na prática, isso significa não conversar, brincar ou atrapalhar de qualquer forma os momentos em que o professor está explicando ou tirando dúvidas de outros colegas.
- Não colar em avaliações ou elaboração de trabalhos escolares.
- Não usar trabalhos prontos, disponíveis na Internet, para entregar aos professores.
- Não praticar bullying.
- Buscar ter um comportamento que crie um ambiente positivo e agradável na escola.
- Não pagar para outros alunos ou “profissionais” para que elaborem trabalhos (comportamento antiético mais comum no ensino superior).
- Não colocar apelidos em colegas e professores que possam causar mágoas, ferir sentimentos ou a autoestima.
- Seguir as regras e normas de funcionamento da escola.
- Tratar com respeito e educação colegas que possuam algum tipo de deficiência motora ou transtorno psicológico. Se possível, ajudar no processo de integração destes alunos.

Diretores, coordenadores e assistentes
Estes funcionários também desempenham um papel fundamental na construção de um ambiente educacional ético.

Exemplos de atitudes éticas destes profissionais:
- Todos devem tratar com respeito e educação os alunos, professores e demais funcionários da escola.
- Os coordenadores devem orientar de forma positiva e eficiente os professores e alunos.
- Os diretores devem criar as condições físicas e pedagógicas para que o processo educacional ocorra da melhor forma possível.
- Os diretores e coordenadores não devem expor os erros ou deficiências de um professor na frente dos outros profissionais. Conversar com o professor em particular.



Fonte: http://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/etica_escola.htm
24/09/2014 - Por: Aline Chaves 

A ética na sociedade brasileira



A ética na sociedade brasileira 








Sempre procuramos uma resposta significativa aos nossos atos, com o intuito de fazermos parte de uma sociedade totalmente igualitária em direitos cívicos. Esta questão é que realmente deve ser debatida no meio acadêmico e exposta à sociedade de uma forma esclarecedora, e que realmente venha a mudar esses conceitos egocêntricos que (nos)deparamos em nosso cotidiano.


Por um lado, se vivemos em grupos, temos aqui um objetivo comum, porem, voltado para o interesse desse grupo. A estrutura da sociedade, por relatos históricos, tem essa característica de privilegio dos interesses dos grupos.


No Brasil dos internautas e consumidores assíduos, das mais variadas tecnologias, da compulsão ao consumo, as diferenças entre as classes sociais exprimem esta realidade. Um cidadão, que passa horas e horas em busca de um atendimento médico-hospitalar,não o encontrando, recorre aos serviços farmacêuticos, onde perpetua ali, total despojo pela integridade da saúde do povo. Cabe aqui nesse exemplo, mencionar que não são dados a farmacêuticos, os direitos legais de medicar sem prescrição de um especialista. Onde entra a ética nesse contexto? No ato de privar mais uma vez o direito do cidadão de uma busca por saúde? No interesse do farmacêutico em lucrar com a situação degradante da saúde brasileira? Se por um lado a lei proíbe o farmacêutico de vender medicamentos, por outro a polução está sempre em busca de sua condição humana de existência.


No texto, O Desafio Ético (Rio de Janeiro: Garamond,2000), é mencionada como característica da sociedade, a questão da exacerbação do narcisismo, descrito por Freud , em que a libido de uma criança é direcionada ao próprio ego e ao próprio corpo.


Em sua análise, o texto determina que cada indivíduo é livre para seguir os seus desejos como quiser e puder. O grande questionamento esta relacionado então ao fato de que se um indivíduo permanece ligado a questão narcísica, não compreendendo que existem regras na sociedade que regulam todos os nossos relacionamentos, cairá no mundo das transgressões, sempre em busca da satisfação de seus propósitos.


A sociedade faz com que a maioria das pessoas, aprenda que as regulamentações sociais, busquem um convívio harmônico e direcionem tudo a um interesse comum. Uma minoria continua atraída pelas transgressões inconscientes do desenvolvimento natural de cada um, não levando em consideração o limite entre a razão e a moral. A violência e a corrupção tornam-se ai, um elemento primordial d degradação social. A vida humana nas classes minoritárias passa a ser estatística da violência moral que o poder e a riqueza, sem o menor contexto ético, corrompem todos os dias. Desse modo, as transgressões sociais é que motivam um serio debate sobre a ética no momento atual.


O momento vivido atualmente corresponde às transformações tecnológicas que deviam nos afastar dos problemas do passado, mas ao contrario do que nós imaginamos deixa a todos que acreditam em uma sociedade justa, de mãos atadas. A corrupção, a má distribuição de renda, dentre outros fatores, influenciam em termos uma sociedade considerada sem princípios éticos.


Nas palavras de Cristovam Buarque, (O Desfio Ético. Rio de Janeiro: Garamound 2000), chegaremos a um ponto em que notaremos uma total divisão da humanidade, ate mesmo em termos biológicos. De um lado os que terão total qualidade de vida, e de outro, simplesmente a busca de sobrevivência desprovida de todos os benefícios da sua condição humana de existência.


Entretanto tudo nos leva uma reflexão subjetiva de nossos atos. Até que ponto podemos considerar o nosso papel na sociedade como ético e moral?De fato,a lei nos manda praticar todas as virtudes e nos proíbe de praticar qualquer vicio,e o que tende a produzir a virtude como um todo são aqueles atos prescritos pela lei visando à educação para o bem comum.


( A Ética A Nicômaco. Aristóteles : Martin Claret pg 107).


Devemos ser justos ou injustos para que tenhamos agido com ética?


Baseados neste conceito e tomando, por exemplo, a demolição de uma casa por parte do governo, onde se vê ali a única esperança de sobrevivência com o mínimo de dignidade. Fica o dilema entre o operário incumbido da demolição, e os valores morais que o levam a tomar a decisão de demolir ou não o lar de um cidadão supostamente honesto e digno de ter o mínimo de conforto possível. Se por um lado ele resolve não demolir, para os parâmetros da lei ele está sendo injusto, mas, para os seus princípios morais e éticos ele está sendo justo. Sempre que temos que tomar decisões importantes, deveríamos analisar todos os aspectos que levem a critérios justos na conduta moral e ética da sociedade.


Fonte: http://eutentei.blogs.sapo.pt/


25/09/14 -Por Grazielle Rocha

A escola e a ética

                                                  PCN de Ética.

Cabe ao professor mostrar a seus alunos o caráter democrático da sociedade brasileira, o que lhes permite a expressão das diferenças.
Para o PCN: Tema Transversal Ética, o educador deve desenvolver nos alunos sua visão crítica de  como agir perante os outros, pois esta é a questão central da Moral e da Ética. Ambas consideradas como o conjunto de princípios ou padrões de conduta dos indivíduos em uma sociedade. Em outras palavras, cabe ao professor propor atividades que levem o aluno a pensar sobre sua conduta e a dos outros a partir de princípios, e não de receitas prontas.


Entretanto, essa é uma tarefa bastante difícil, pois é preciso possuir critérios, valores, e mais ainda, estabelecer relações e hierarquias entre esses valores para nortear as ações de seus alunos em sala de aula e no meio social. Por exemplo, é ou não ético roubar um remédio, cujo preço é inacessível, para salvar alguém que, sem ele, morreria? Deve-se privilegiar a vida ou a propriedade privada? Nem sempre as respostas são fáceis, principalmente em casos polêmicos. E é o professor que deve mostrar isso a seus alunos.

O certo a fazer é enfocar a moralidade humana no contexto histórico e social. O aluno deve conhecer a diversidade de valores presentes na sociedade brasileira. No entanto, por se tratar de uma referência curricular nacional, que objetiva o exercício da cidadania, é imperativa a remissão à referência nacional brasileira: a Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 1988. Nela, encontram-se elementos que identificam questões morais. Daí a necessidade de trabalhar tais princípios em sala de aula.

Da mesma forma, cabe ao professor mostrar a seus alunos o caráter democrático da sociedade brasileira, já que este é um modo de sociabilidade que permite a expressão das diferenças, a expressão de conflitos, ou seja, a pluralidade. No entanto, os alunos devem aprender conceitos como liberdade, tolerância, sabedoria de conviver com o diferente, com a diversidade. Nesse contexto, a escola deve educar seus alunos para que estes possam tomar parte nessa construção e serem livres para pensarem e julgarem.




24/09/14 - Por: Grazielle Rocha